SOBRE OS MEDOS QUE TE ACOLHEM

Há realidades mais fortes perto de ti; qual lobo solitário perdes-te no egoísmo puro que te vai saciando… os dias passam e fugir das decisões é a resposta que encontras para adiar o inevitável corte com a realidade mesquinha que te apoquenta.

Não há nervos nem paciência que sustente o dia-a-dia incoerente com princípios que desde sempre geriram a tua vida e aí é chegada a hora de cortar com o tempo que resta… não vale a pena… não vale o esforço…

A realidade da vida ou da morte trouxe-te o preço de tantas lutas e o medo que te acolhe; viver a vida como era, como eras, sem necessidade de partilhar no mural, nos muros por onde passaste, quem és e para onde vais…

Embalado por melodias, ali ao lado perto de ti, sentes-te o campeão no jogo do dia num ato de liberdade da mente e da alma, que o corpo às vezes não quer acompanhar… falta-te o fôlego de outros dias…

Ficas à espera de que o dia seguinte te traga a força, a resposta, para as questões que evitas colocar a ti próprio sobre essa luta inglória em que mergulhaste o teu ego. Tens o preço… bem feito!


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